É complicado manter um padrão ético em uma sociedade que relativiza tudo. Ética não se relativiza. A Bíblia é um guia seguro de comportamento, que mostra exatamente como Deus é e o que Ele espera do homem. Além disso, conta histórias de todos os tipos, sobre várias pessoas, mas com uma coisa em comum: o caráter de Deus. Existem estudiosos da Bíblia de todos os lados, alguns que questionam cada parágrafo, outros que querem compreender Deus com os critérios humanos, outros ainda escarafuncham a História em busca de algo que possam usar para distorcer cada linha. Outros distorcem as linhas sem buscar nada que os auxilie nesta tarefa.
Não quero fazer estudos científicos da Bíblia, até porque não confio tanto assim na mente e nos conhecimentos humanos. Minha relação com a Bíblia é pautada nos resultados que o que aprendi ali (e continuo aprendendo) traz na minha vida. Tudo o que escrevo parte da certeza de que a Bíblia é a Palavra de Deus e não tento convencer ninguém disso, eu sei que é, e isso é explicado pela experiência pessoal com Deus.
Antes de cada leitura daBíblia, converso com Deus, pedindo que Ele fale ao meu coração, que não seja uma simples leitura fria, mas que seja guiada pelo Espírito Santo. Não há nenhuma experiência transcendental nisso, é apenas a fé, a certeza de que Ele irá me guiar. E Deus é tão vivo e tão real para mim que falar com Ele é como falar com uma pessoa. Não vê-lo fisicamente não faz com que ele seja menos real. Que vida sem graça teríamos se tudo precisasse ser visível para ser real. Arrisco a dizer que a maior parte da nossa vida não existiria se esse critério fosse adotado.
É sobre esse Deus vivo que escrevo, despretensiosamente, neste caderno de anotações que, espero, me ajude a compilar decentemente meus rascunhos.